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"Aceitar-me plenamente? É uma violentação de minha vida. Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda minha palavra tem um coração onde circula sangue" (Um sopro de vida - Clarice Lispector)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Hoje eu acordei muito triste.
Ontem vi na TV a enchente que arrasou a cidade de São Lourenço. Pessoas que perderam tudo, não só bens materiais mas tb sua fé esperança na vida.
Hoje acordei e a primeira notícia que vi foi que o Japão estava sendo engolido por uma onda gigante.
Confesso que minha garganta doeu tentando conter o choro. Essas coisas sempre me causam grande comoção e indignação. Será que ninguém percebe o grito que a natureza está dando a cada dia que passa? É o clamor da Terra.
Por que será que é tão difícil a gente se conscientizar e tomar pequenas atitudes que podem ajudar o meio ambiente? Por que as pessoas usam tanta sacolinha plástica? Por que demoram tanto tempo no banho? Por que andam tanto de carro, poluindo o ar, e não tentam ter uma vida mais saudável, caminhando mais e judiando menos da camada de ozônio. Por que não aprendemos a reciclar, a reaproveitar latinhas, potes, vidros?
Me dá uma raiva do tamanho do mundo quando vejo uma notícia de pessoas desmatando áreas verdes na Amazônia ou em qualquer outro lugar. Meu Deus, CHEGA. Precisamos aprender a viver respeitando a natureza. Chega de maltratá-la.
Gostei muita dessa frase do Papa João Paulo II: “Precisamos reconhecer as digitais de Deus impressas na natureza”. É isso.. digitais de Deus.. cada agressão que a gente comete contra a natureza é a Deus que estamos ferindo. A Ele que criou tudo e colocou à nossa disposição para que pudéssemos ter uma vida feliz e saudável.
Tu que ta lendo meu blog, que chegou até o fim desse texto, por favor, pensa um pouquinho em como pode mudar. No que pode mudar. O que pode fazer para ajudar. Pode parecer muito pequeno, uma só pessoa economizar uma sacolinha de plástico, mas faz uma grande diferença.
Nós estamos arrecadando alimentos, água e roupas para enviar às famílias desabrigadas de São Lourenço. Passamos pela situação de enchente aqui em 2009, e quem viveu sabe o quanto precisamos da ajuda das pessoas nesse momento. Eu vi a água invadir a minha casa, e vi muita coisa ser perdida, destruída. E olha que não chegamos nem perto daqueles que perderam tudo, e já foi bem difícil. E sei bem a diferença que faz ter pessoas que se importam em ajudar, em trazer um quilo de alimento quando todos os que tu tinha se foram com a água. Lá não tem vizinhos pra ajudar, porque não é uma rua, é uma cidade arrasada. Vamos fazer a nossa parte. Um quilo de feijão que tu possa doar vai fazer uma família mais feliz lá. É só trazer aqui na Igreja São Pedro (Av. Santa Tecla, 500)

“A criação GEME em dores de Parto” (Rm 8, 22)

Que mundo estamos preparando para os nossos filhos?

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