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"Aceitar-me plenamente? É uma violentação de minha vida. Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda minha palavra tem um coração onde circula sangue" (Um sopro de vida - Clarice Lispector)

terça-feira, 21 de junho de 2011


"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas as coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas..."
(Caio Fernando Abreu)

4 comentários:

Bento Sales disse...

Dé, sempre procuramos ver em outras pessoas o que não vemos em nós.

Abraços, querida e obrigado pelo belo e inteligente comentário no "folhas soltas"!

Dri disse...

Acho que isso acontece mais constantemente que imaginamos.
Será a carencia que nos leva a esta projeção? Ou o não se contentar com o pouco?

Beijo

* Dé * disse...

Acho que é carência mesmo Dri. Ou necessidade. Sei lá. Acreditar que precisar ser, precisa dar certo, e fantasiar que tudo aquilo que queremos dessa vez é verdade. Nem sempre é.

Meire Oliveira disse...

Dé, arrasou no post. É bem assim e temos que tomar muito cuidado para não projetar algo que as pessoas não são, não colocá-las num altar para depois a imagem que fizemos dela num tombar e quebrar em caquinhos, porque todos temos defeitos, por mais lindos que possamos parecer!!!
;)
bjokitas flor!