"Quando nasci um anjo esbelto,desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos- dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree,já a minha vontade da alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. (...)
Mulher é desdobrável.
Eu sou."
Mulher é desdobrável.
Eu sou."
(Adélia Prado)
7 comentários:
Seu blog é muito interessante, estou te seguindo...
Tenha um lindo Dia!!!!
Siga meus blogs:http://cartasdeumcoracao.blogspot.com/
e
http://deusemminhaalma.blogspot.com/
Ameiiiiiiiiiiii o post!!! que tudoooooooo!!! Adélia Prado é 10 ;)
bjokitas pra ti!
Somos mais que desdobráveis
Eu adoro Adélia Prado!!!
Seu blog é fofo demais. beijo
Dé, o homem demorou muito descobrir que a mulher é superior a ele na alegria, na felicidade e, sobretudo, no amor.
Gosto muito do pensamento feminino, pois não é previsível.
Òtimo poema!
Abraços!
Meu Deus!!
Teu blog ta bombando de tanta coisa boa!!
Lindo poema.
Beijos
desdobrável e admirável era(é) Adélia Prado!
esse texto é um dos meus preferidos!
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